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O cachorrinho da prima da Stephanie sumiu,o nome dele é HULK!O Desaparecimento aconteceu em Ponta da fruta - ES dia 09/05!

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A dor de perder um bichinhu é angustiante ajude!!!

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A universitária Stephanie Paris Villagra, que representou o Espírito Santo no programa O Aprendiz, daRede Record, abriu o jogo em entrevista exclusiva para o jornal online Folha Vitória. Eliminada na semifinal pelo empresário Roberto Justus, ela fala sobre o amadurecimento profissional e sobre as polêmicas que a envolveram no programa.

Em passagem rápida por Vitória, a universitária volta nesta quinta-feira (28) para São Paulo. Ela vai acompanhar ao vivo como espectadora a grande final do programa. Mas a cidade não vai ser encarada somente como turismo para a Stephanie: ela pretende se mudar para a capital econômica do país em busca de ascensão profissional.

Leia a íntegra da entrevista:

Folha Vitória - Como foi vivenciar essa experiência?
Foi uma expectativa muito grande. Fiz a inscrição pela internet, depois fui para São Paulo por conta própria... Estive sempre confiante: tanto na primeira quanto na segunda etapa. Depois, recebi a ligação do Roberto e aí tudo acontece muito rápido. Em uma semana eu já estava no confinamento. E entrei no programa com um objetivo bem claro: eu queria conseguir a vaga de trainee. Claro que um milhão é muito bom, iria me ajudar muito. Mas eu queria trabalhar com o Roberto, uma pessoa que eu admiro muito. E a avaliação que faço não poderia ser melhor. Eu consegui acima de tudo acreditar em mim e no meu potencial como profissional. Eu trabalhei muito. Dei sangue para conseguir vencer e ter resultados positivos. Foi um aprendizado gigantesco. O autoconhecimento é o maior de todos. Amadureci cinco anos em quatro meses.

 

Folha Vitória - Qual foi a prova que você considerou mais difícil?
A prova das vendas, por incrível que pareça. Porque a gente tinha que economizar. Foi um desgaste físico, além do psicológico, pela pressão a que estamos submetidas. Foi uma experiência muito mais intensa. Eu e Marina economizamos até para comer. A gente comia os biscoitos do quarto. Podia parecer exagero, mas imagina se a gente perdesse por coisa de R$ 70,00? Acho que vale a pena. Nós resolvemos dar o sangue. Foi ainda mais difícil porque estava muito frio em São Paulo.

 

Folha Vitória - Qual é a impressão que você ficou do Roberto Justus?
Eu sempre tive avaliação positiva do Roberto. As pessoas sempre falavam que ele é muito arrogante. Pelo contrário. Achava ele objetivo. Ele joga na cara os pontos fracos e nem todo mundo sabe lidar com isso. Então, a convivência com ele, acima de tudo, foi um crescimento. Então, continua admirando ele. Acho um excelente profissional.

 

Folha Vitória - Você disse que ainda espera trabalhar com ele. O que você pretende fazer para conseguir isso?
Sinceramente, eu ainda não sei. Mas existem muitos profissionais que se dedicam e conseguem mais visibilidade no mercado. Eles despertam curiosidade. Não sei a estratégia, mas acho que um bom início é trabalhar duro. Então, vou para São Paulo tentar a vida profissional lá. Sempre amei o ritmo de vida de lá. Eu gosto de trabalhar e produzir. Então, eu vou tentar e trabalhar, quem sabe, com ele ou outros profissionais que admiro.

 

Folha Vitória - Durante os momentos de mais dificuldade, você duvidava de que conseguiria chegar tão longe?
Eu sempre me dediquei para isso, desde o começo. Consegui manter isso durante o programa, que é quando os limites das pessoas vão chegando. Mas sempre mantive o equilíbrio. Não me desesperei. Eu tinha os momentos de dificuldade como fases. Se perder agora, tudo bem, por que queria é chegar à final.

 

Folha Vitória - Você ficou em segundo lugar na última prova e ainda assim não foi para a final. Você considerou isso uma injustiça?
Eu não vou julgar a decisão do Roberto. Ele é um ótimo profissional e deve ter tido os argumentos dele. O que eu posso dizer é que queria muito a vaga. Chegar tão perto e ter que sair é triste. Eu até cheguei a falar que estava decepcionada. Mas, depois que a gente acalma e descansa, vê que não é bem assim.

 

Folha Vitória - Avaliando agora, depois de calma, você acha que teria executado a prova de forma diferente?
Desde o começo achei que a ansiedade fosse me atrapalhar. Mas, diante das circunstâncias dadas, ainda acho que fiz a melhor escolha. Isso me mostrou que tenho que aprender a controlar minha ansiedade e não me agarrar à primeira oportunidade. Avaliando por agora eu acho que teria feito diferente. Não sei o quê. Mas considerando como estava no momento, acho que foi a melhor decisão.

 

Folha Vitória - Você acha que o fato de ter escrito obsessão com Ç interferiu na derrota?
Erros acontecem. Naquele momento eu estava doente, estava tomando antibiótico, tive febre... No nervosismo mesmo acabei escrevendo errado. Mas não acho que isso é critério de qualificar e desqualificar um concorrente. O próprio Roberto afirmou isso. Eu, por exemplo, falo inglês fluentemente. Quem é mais competente? Quem erra uma palavra? Eu acho errado desqualificar por conta disso, mas não acho que contribuiu.

 

Folha Vitória - Durante o programa, você foi acusada de se esconder atrás do sucesso dos outros. Como você avalia essa declaração?
Não vou agredir ninguém, mas não vou deixar de dizer que isso me gerou muita indignação. Achei errado. Todos trabalharam comigo. Fiquei muito tranqüila porque o Roberto discorda dessa acusação. Achei isso até contraditório. Quantas vezes questionaram que eu queria tanto brigar nas provas? Que eu queria impor minha opinião? Quem está encostado não discute. Só acata. Por que diziam que eu tenho uma personalidade tão forte? Acho contraditório. Sabe, pode falar qualquer coisa de mim: que trabalhei mal, que não executei bem a tarefa... Agora, que eu sou encostada? Acho injusto. Eu sei reconhecer o mérito das pessoas.

 

Folha Vitória - Como você acha que vai ser daqui para frente? Acha que vão se abrir portas para você profissionalmente?
Espero que a participação no programa possa me abrir portas, mas vou ter que correr atrás para conseguir o que eu quero. Acho que pode me ajudar.

 

Folha Vitória - Você gostaria de deixar alguma mensagem aos capixabas que torceram por você?
Sim. Queria agradecer. A todos que assistiram. Mesmo os que não gostaram de mim. As críticas me fizeram crescer muito. Quero agradecer o carinho das pessoas. É bacana ver o reconhecimento. E lembrar que aquilo que passa na tevê não é necessariamente 100% quem eu sou. Eu não sou brava o tempo todo.